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Histórico da Itap
Certo dia
Jacques, o moço que cortava almas-de-camisa com serra de fita,
foi conhecer no bairro de Santo Amaro uma minúscula indústria,
quase desativada, que operava com plásticos. Na época o plástico
era novidade, encarado com desconfiança quanto às possibilidades
industriais. Embora pequena e acanhada, a fábrica ostentava um nome
comprido: ITAP - Indústria Técnica de Artefatos Plásticos
Ltda.
Jacques propôs reativar a empresa, entrando com o capital da disposição para o trabalho e uma excelente intuição para ampliar os negócios. Sua proposta foi aceita.
Então a Itap começou a mudar. De início mudou-se de local. Deixou o bairro de Santo Amaro e transferiu-se para a rua dos Italianos, n� 97, no Bom Retiro.
Jacques passou então a oferecer aos comerciantes locais embalagens de pl�stico para pe�as de vestu�rio, com impress�o de desenhos e letras, de acordo com as suas conveni�ncias.
O sistema de impressão era a flexografia, processo que utilizava borracha para obter a ilustração na embalagem de polietileno. O resultado final nem sempre era o ideal e totalmente perfeito, mas incrementava as vendas dos clientes e protegia os produtos no constante manuseio. Era o primeiro passo.
Os equipamentos da Itap consistiam numa máquina extrusora de plástico, uma impressora, uma máquina de corte e solda. Apenas isso. Eram equipamentos semi-manuais, operados àa pedal e a empresa tinha 12 funcionários.
Jacques imaginava
um avanço técnico que na época parecia loucura: Substituir
a flexografia pela rotogravura na impressão do polietileno. As pessoas
do ramo, ao ouvir sua pretensão, chegavam a rir. A rotogravura,
diziam, era incompatível com a elasticidade do polietileno. Esse
sonho aparentemente impossível começou a tomar forma de realidade
quando a Itap se instalou na avenida Tomás Edson, no bairro do Limão,
1964.
No novo endereço, a área então ocupada pela Itap era, a rigor, bem maior do que necessitava para suas máquinas e instalações - mas pequena para a amplitude de seus planos e aspirações de progresso.
A ordem era avançar tecnicamente, não se conformar com a acomodação e a rotina. O primeiro cliente que comprovou o êxito da impressão em rotogravura sobre polietileno - avanço tecnológico da Itap - foi o fabricante dos Doces Confiança. Ele acreditou imediatamente no processo e estava maravilhado com a excelente apresentação dos novos saquinhos de balas que encomendara.
A Itap abria novo caminho no ramo de embalagens, desvendava um mundo de cores para ajudar a indústria e o comércio a desenvolver negócios.
Mas para a Itap as perspectivas voltavam-se também para os setores de atividades onde existiam problemas imediatos, que afetavam diretamente a produção. Por exemplo, a agricultura. A Itap desenvolveu uma solução técnica e econômica para resolver o problema de proteção do café em grão nas fazendas do Paraná.
A Lona Terreiro era um tecido plástico ao qual eram acrescidos negro de fumo e outros aditivos para conservação, resistente ao sol gra�as aos pigmentos pretos, muito mais leve, mais oper�vel, e custando menos que as demais lonas existentes no mercado. Uma novidade total.
Tão novidade que Jacques Siekierski precisou se transformar em garoto-propaganda de seu próprio produto, ensinando, na televisão do Paraná, as qualidades e as vantagens de seu uso.
Em 1968 foi necessário fazer ampliações para acolher a primeira máquina extrusora de 120 mm. a funcionar, ent�o, no Brasil. Gra�as a isso a lona terreiro passou a ser fornecida com a largura de at� 12 metros por 100 metros de comprimento.
Leite em saco Plástico?
Só pode ser coisa da Itap.
Pioneira mais uma vez, a Itap adaptou máquinas, fez testes de qualidade e provou aos incrédulos que a idéia era ótima e que funcionava às mil maravilhas. Foi um sucesso!. Sucesso que logo a seguir foi adotado com ótima receptividade pelos Laticínios Poços de Caldas, de Minas Gerais.
Resultado: em dois anos, 9 milhões de litros de leite passaram a ser embalados e distribuidos diariamente pelo novo sistema, introduzido no Brasil pela Itap.
Outra grande inovação da Itap, foi o saco valvulado. Desenvolvido
e patenteado no Brasil e em vários outros países, esse tipo
de embalagem resolveu de forma definitiva o problema do transporte, manuseio
e armazenamento de fertilizantes.
O saco valvulado (com um dispositivo que se fecha automaticamente quando
o recipiente completa sua capacidade de enchimento) impôs-se como
o grande introdutor dos fertilizantes na melhoria sistemática e
na correção química das terras de plantio.
Trabalhando com cores e formas, a Itap confere atrativos à embalagem. Para isso cria soluções, sugere idéias, promove inovações, estimula o visual, unindo o trabalho do artista gráfico ao meticuloso acompanhamento técnico de todo o processos de fabricação - desde a moldagem até a impressão final da embalagem.
A Itap sabe, pela experiência de quatro décadas, que a confiança
na qualidade de um produto inicia-se no carinho e na meticulosidade com
que a embalagem é preparada. Itap também é sinônimo
de confiabilidade nos produtos que apresentam a garantia de suas embalagens.